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ACERCA DO JOGO DA VIDA NA CAPOEIRAGEM

O “Jogo da Vida” nasce com o objetivo de conhecer como se deu a evolução da capoeiragem através de fatos históricos, além de destacar as contribuições dos grandes mestres, capoeiras, artistas e pesquisadores que fizeram possível que nossa arte pudesse se desenvolver na atualidade.

Aqui se compartilha os fundamentos da malandragem da capoeira escrava e filosofia dos grandes mestres da Velha Guarda, que preparavam seus alunos para o jogo da vida na arte da capoeiragem.

É importante conhecer a história e a cultura afro-brasileira. Na roda, um bom capoeira não joga apenas com o corpo, através dos movimentos que aprendeu, ele tem que jogar com consciência e conexão de seu passado, com o saber da ancestralidade na sua mente. Só assim poderá jogar com o sentir do seu axé, traçando um equilíbrio entre seu corpo e sua mente no universo mágico da roda, na roda da vida.

Mestre Pastinha se preocupava com a libertação mental e espiritual dos capoeiristas das “garras da escravidão” geradas pela ignorância. Segundo ele, a ignorância sobre si mesmo e sua história levava o capoeirista a usar violência contra seus camaradas no jogo, o que atentava contra a sobrevivência da capoeira e da sua própia comunidade.

Como sabemos a “Capoeira é uma luta de libertade”. Nas palavras de Mestre Nestor Capoeira em seus livros complementa, “no passado foi contra os escravagistas, e no presente contra a sociedade consumista de autômatos”. Alem disso conta-nos que o básico para a sobrevivência era a malícia.  A capoeira era uma “escola de vida”, e uma “escola para a vida”. A malícia é um saber corporal, aprende-se com o corpo e, depois, extravasa para a mente e para a vida do jogador.

Jogo da Vida, é ir mais lá da física, é ir mais lá da natureza da ação de Ser, do Ser Capoeira.

–  JOGO DA VIDA – A Metafísica da Capoeiragem –